O "NYT" destacou na capa de sua edição online uma foto das enchentes, com a chamada “Cheias mortais paralisam o Rio de Janeiro”, em matéria assinada por seu correspondente no Brasil, Alexei Barrionuevo.
“Dezenas morrem em enchentes no Brasil”, chama a matéria da “Al Jazeera” em seu serviço em inglês, ressaltando que “transportes e comunicações na segunda maior cidade do país foram cancelados”.
O “El País” cita o número de mortos e detalha que a maioria dos falecimentos se deve a deslizamento de terra. “As televisões mostraram imagens de pessoas que tiveram que passar a noite presas dentro de seus veículos. Aeroportos da região, o de Galeão e o de Santos Dumont, se encontram praticamente parados desde ontem”.
A versão online do francês “Le Monde” publicou um mapa para mostrar a região onde estão Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Ilha do Governador.
“A maioria das vítimas morreram nos bairros da zona norte popular, onde os quais o Maracanã, onde se encontra o templo do futebol brasileiro. Neste bairro, cortado pelo rio Maracanã, os habitantes chegaram a encontrar peixes em suas casas”, escreve o jornal francês.
A rede venezuelana TeleSur também noticiou o Rio de Janeiro, mas preferiu destacar o presidente brasileiro: “Lula criticou construção de casas em zonas de risco diante das chuvas”.
“O presidente criticou os desmandos administrativos neste país, quarenta anos atrás, quando se permitiu que as pessoas vivessem de maneira desordenada”, acrescenta a rede TeleSur.
“Dilúvio no Pão de Açúcar”, descreve a revista alemã Der Spiegel. “O longo período de chuva provoca desmoronamentos principalmente nos núcleos habitacionais pobres (favelas), onde os deslizamentos de lama costumam soterrar as casas de construção improvisada”, explica.
O espanhol “La Vanguardia” já fala em “enchente histórica”, e também cita o presidente Lula “pedindo a Deus” para que a chuva pare.
O grego “ERTonline”, o eslovaco “HNonline.sk” e o francês “L’Express.fr” destacaram “mais de 50 mortos”, enquanto o belga “Gazet Van Antwerpen” e o norueguês “NRK” citam o prefeito Eduardo Paes falando de "caos" e "riscos".
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